Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, Marta tem aproveitado o seu status de rainha do futebol para falar alto e cobrar igualdade de gênero. Ela é voz ativa no combate ao machismo.
Em entrevista à Quem, a camisa 10 da Seleção Brasileira revelou que sempre utilizou o preconceito como um combustível para seguir em busca dos seus objetivos.
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“Me irritava, mas essa irritação deixou a gente mais forte. Cada vez que eu via que falavam mal, isso me motivava, mostrava que eu estava fazendo a coisa certa. A gente teve que bater muito de frente, que ‘futebol não era esporte de mulher'”, declarou.
“Eu me apoiava no talento, na vontade de jogar, de estar ali na atividade. E isso não é só no futebol que a mulher escuta que a mulher ‘não é competente’ pra desempenhar. E estamos quebrando cada vez mais essas barreiras”, completou.
Durante a Copa do Mundo feminina, Marta chamou a atenção por atuar com chuteiras pretas, sem acordo com nenhuma fabricante de material esportiva, e colocar o símbolo da campanha Go Equal, movimento que luta pela igualdade de gênero nos esportes.
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