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Me deixou mais forte, diz Marta sobre o machismo no futebol

Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, Marta tem aproveitado o seu status de rainha do futebol para falar alto e cobrar igualdade de gênero. Ela é voz ativa no combate ao machismo.

Em entrevista à Quem, a camisa 10 da Seleção Brasileira revelou que sempre utilizou o preconceito como um combustível para seguir em busca dos seus objetivos.

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“Me irritava, mas essa irritação deixou a gente mais forte. Cada vez que eu via que falavam mal, isso me motivava, mostrava que eu estava fazendo a coisa certa. A gente teve que bater muito de frente, que ‘futebol não era esporte de mulher'”, declarou.

“Eu me apoiava no talento, na vontade de jogar, de estar ali na atividade. E isso não é só no futebol que a mulher escuta que a mulher ‘não é competente’ pra desempenhar. E estamos quebrando cada vez mais essas barreiras”, completou.

Durante a Copa do Mundo feminina, Marta chamou a atenção por atuar com chuteiras pretas, sem acordo com nenhuma fabricante de material esportiva, e colocar o símbolo da campanha Go Equal, movimento que luta pela igualdade de gênero nos esportes.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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