Objeto de desejo de atletas do mundo inteiro, as medalhas da Paralimpíada do ano que vem foram lançadas recentemente pelo comitê organizador, e com novidades. Além de conter a inscrição “Tóquio-2020” em braile na parte da frente, cada uma delas terá, pela primeira vez na história dos Jogos, recortes circulares – pequenos furos – em sua lateral, para que possam ser identificadas com facilidade pelos esportistas com deficiência visual, sendo uma marca para a de ouro, duas para a de prata e três para o bronze.
Criadas pela designer Sakiko Matsumoto, as medalhas trazem uma representação estilizada do tradicional leque japonês, “como a fonte de um novo vento que refresca o mundo, além de uma experiência compartilhada que conecta corações e mentes diversas”, como explicaram os organizadores. Unidas por um eixo, cada parte desse leque retrata a natureza do Japão, com suas flores, folhas, madeira, pedras e água. Trabalhados em baixo e alto-relevo e com tratamentos variados, cada elemento natural irá proporcionar uma sensação diferenciada e única ao simples toque.
Alguns números
Com 85mm de diâmetro, as medalhas da Paralimpíada de Tóquio podem variar entre 7.5mm a 10.7mm de espessura e pesar 526g (ouro), 520g (prata) e 430g (bronze). Quanto à sua composição, a medalha de ouro será feita de – para surpresa de alguns – de prata e banhada com 6g de ouro; quem ocupar a segunda posição no pódio receberá uma medalha de pura prata; já a de bronze será produzida com 95% deste metal e 5% de zinco.
Dados curiosos, com certeza, mas o que realmente interessa para o atleta será o valor sentimental e tudo o que estará representado naquele objeto, independentemente de seu peso, cor, diâmetro ou espessura.
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