Seiko Hashimoto foi a escolhida para substituir Yoshiro Mori no comando do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio, depois que o dirigente fez comentários sexistas e se viu obrigado a renunciar ao cargo diante das crescentes críticas e pressão que sofreu.
Ex-atleta olímpica que competiu em sete edições dos Jogos, Seiko teve de deixar o cargo como ministra da Olimpíada para assumir a nova posição. “Fui escolhida a nova presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020. Estou assumindo com grande responsabilidade e muito motivada”, afirmou ela.
“Foi uma grande decisão renunciar como ministra [da Olimpíada]. Mas com isso em mente, quero fazer um esforço para que os Jogos de Tóquio sejam bem-sucedidos”, acrescentou.
A nova presidente não poderia assumir em um momento mais delicado para os organizadores dos Jogos. A cinco meses para a Cerimônia de Abertura, muitas dúvidas ainda pairam sobre a realização do maior evento do esporte mundial. A pandemia do novo coronavírus, responsável pelo adiamento da Olimpíada de 2020 para este ano, ainda é o maior desafio que Seiko enfrentará, impondo enormes dificuldades para as autoridades japonesas.
“Os Jogos, que estão a apenas cinco meses [de seu início], precisam ser realizados de maneira segura. Acima de tudo, medidas de prevenção contra o coronavírus são o mais importante desafio”, declarou a dirigente. “Quero preparar um sistema com o qual o público japonês e as pessoas do mundo todo terão certeza de que a Olimpíada será segura”, completou Seiko.
O Japão começou a vacinar sua população contra a covid-19 esta semana, no entanto, ainda não se sabe se a presença de público será permitida nas arquibancadas de estádios e ginásios durante os Jogos, um entre os muitos desafios para a nova presidente do Comitê Organizador.
Foto: Divulgação/Tokyo2020
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