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Trave virou único aparelho seguro e possível para Biles; entenda

Mesmo sem subir ao lugar mais alto do pódio, Simone Biles é a grande protagonista dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A ginasta norte-americana, que chamou o mundo para debater saúde mental ao expor suas fragilidades após desistir da final do individual geral, solo e barras assimétricas, vai entrar em ação no Japão. Ela anunciou que disputará a final da trave, que acontece a partir das 5h40 (horário de Brasília).

A trave é considerada por muitos o aparelho mais difícil. O que explica a escolha de Biles? A resposta é simples: é onde a ginasta realiza menos saltos no ar, o que evita a perda de orientação espacial.

Na final por equipes, Biles desistiu de competir após a sua apresentação no salto. Na ocasião, ela se preparou para realizar dois saltos e meio no ar, mas acabou fazendo apenas um e meio. Essa diferença poderia ter causado uma lesão séria.

Após a disputa, ele revelou que estava sofrendo com a perda de orientação espacial em todos os aparelhos. A revista norte-americana Times conversou com ginastas que sofreram do mesmo problema. Eles afirmaram que cada atleta tem o seu tempo de recuperação.

Para a decisão na trave pode ser que Biles altere a sua série e evite dar muitos “twisties”. No campeonato nacional dos EUA em 2019, ela se tornou a primeira atleta a sair do aparelho com um duplo mortal com uma dupla pirueta. Esse movimento é realizado pelas demais ginastas apenas no solo.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Biles conquistou a medalha de bronze na trave.

*Crédito da foto: Gabriel Nascimento/Rio 2016

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