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Thaisa justifica dispensa da seleção e não fecha as portas para Tóquio-2020

Após mais de uma década servindo a seleção brasileira de vôlei, Thaisa conversou com o Zé Roberto e pediu para ficar fora da última convocação. Mesmo longe, a central está acompanhando as antigas companheiras na Liga das Nações. A equipe se classificou para a fase final na terceira colocação.

“A gente fica com aquela vontade de estar em quadra, mas eu acho que precisava desse tempinho, para descansar um pouco, principalmente a cabeça, o corpo vai, mas a cabeça da gente precisa de um momento nosso. Precisei respeitar esse momento para voltar bem, para voltar forte, fazer uma boa temporada”, afirmou em papo exclusivo com o Olimpitacos durante o lançamento do Betsul, site de apostas esportivas que acaba de chegar ao Brasil. Ela é uma das embaixadores do projeto ao lado de Falcão, Minotauro e Oscar Schmidt.

A seleção pode não ser a prioridade, mas a bicampeã olímpica não fechou as portas para quem sabe buscar o tri no próximo ano em Tóquio, no Japão. “Não estou pensando nisso. Acho que tem que ser por partes, estou pensando em fazer um excelente campeonato. Se Deus quiser, jogar bem, ajudar minha equipe, voltar a minha forma, aí se eu estiver bem, merecer, achar que vou acrescentar, aí sim”, argumentou.

Crédito da foto: Luana Reis

Além de Thaisa, Zé Roberto teve que lidar ainda com outros sete pedidos dispensas por motivos diferentes. A central reconheceu que o número é elevado, mas declarou que é preciso respeitar as razões de cada uma.

“É bastante gente, mas cada um tem a sua particularidade, não estamos vivendo o dia a dia delas, não temos como dizer. Cada um tem o seu momento, sabe o que está sentindo. Se elas precisam desse tempo, acho que a gente tem que respeitar, não adianta você estar em um lugar e não estar feliz, seu corpo não estar respondendo, a gente tem que aprender a respeitar essas individualidades. Nas próximas convocações, se elas estiverem melhor, eu torço para que todas estejam bens, focadas, para que elas possam ir”.

Crédito da foto: Luana Reis

Depois de sofrer uma grave lesão no joelho esquerdo quando jogava na Turquia, Thaisa precisou passar por uma cirurgia, escutou dos médicos que o problema poderia forçar uma aposentadoria precoce e enfrentou longos 10 meses de recuperação até voltar a jogar pelo Barueri. Foi na equipe paulista que ela reencontro o alto nível e acabou despertando o interesse do Minas, sua nova equipe. A central está animada com o desafio.

“Estou feliz demais, atual campeão, acho que não tinha uma situação melhor para estar indo, voltei no ano passado, aquela volta de lesão, aquela recuperação, e logo em sequência você ir para o time que é o atual campeão não tem explicação, estou muito feliz, espero poder ajudar muito a equipe, estou me preparando bastante”, declarou.

Crédito da foto: Luana Reis

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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