Há pouco mais de um ano, Novak Djokovic passava por uma cirurgia no cotovelo e, mais do que qualquer pessoa, colocava em dúvida o seu futuro no tênis. Nessas reviravoltas que poucas coisas na vida são capazes de proporcionar como o esporte, Djoko reencontrou seu melhor jogo, conquistou dois Grand Slams e os Masters 1000 de Xangai e Cincinnati, e ainda reassumiu a primeira colocação do ranking mundial. Tudo isso em 2018.
Para coroar sua incrível temporada, o sérvio foi eleito o Melhor Atleta Masculino no prêmio Laureus, nesta segunda-feira, 18, em elegante cerimônia em Monte Carlo. “O Laureus é o que todo atleta deseja ganhar, e este é uma grande honra para mim. Estar entre grandes esportistas esta noite dá a esse prêmio um significado especial”, disse Djokovic, que concorreu com atletas do calibre do pentacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton, do astro do basquete norte-americano LeBron James, do queniano Eliud Kipchoge (vencedor das maratonas de Londres e Berlim em 2018 e campeão olímpico no Rio-2016), e dos jogadores de futebol Kylian Mbappé (campeão do mundo com a França) e Luka Modric, escolhido o melhor do mundo no ano passado.
Este foi o quarto troféu conquistado por Djokovic. O número 1 do mundo já havia vencido em 2012, 2015 e 2016. “Ano passado foi uma temporada incrível para mim. Voltar de uma contusão para vencer Wimbledon e o US Open é algo de que vou me lembrar para sempre”, comemorou ele, que começou 2019 em grande estilo ao vencer o Aberto da Austrália, em janeiro.
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