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Feijão fala primeira vez e diz que nunca iria vender um jogo

João Souza, o Feijão, se pronunciou pela primeira vez após a polêmica sobre a suspensão, já revogada, aplicada pela Unidade de Integridade do Tênis, órgão anticorrupção da modalidade.

“Gostaria de comunicar que minha suspensão provisória foi revogada pelo TIU, o Tennis Integrity Unit. É com muita alegria que recebi essa notícia. Nunca iria aceitar receber vantagens financeiras para perder uma partida, além de ser antiético, vai contra tudo que penso e coloco em prática na minha vida e carreira”, declarou o paulista em comunicado divulgado pela sua assessoria.

“Sigo treinando firme e forte assim como vinha fazendo nas últimas semanas para voltar aos torneios como programado na próxima semana em San Luís Potosí, no México. Estarei aguardando a próxima orientação do TIU e a designação de data para eventual julgamento definitivo. Atenciosamente, João Olavo Souza, o Feijão”, completou.

A suspensão de Feijão teve início no dia 29 de março, mas só se tornou pública no dia 6 de abril, quando foi publicada no site da TIU. No entanto, o documento deixou de constar no endereço eletrônico da instituição menos de 24 horas depois.

A acusação contra o tenista de 30 anos é a venda de resultado por “falta de esforço” no Challenger de Morelos, no México, torneio em que o brasileiro foi eliminado na chave de simples na primeira rodada pelo equatoriano Roberto Quiroz por 2 sets a 0 (6-4 e 6-0) e também derrotado nas duplas quando jogou ao lado do compatriota João Menezes contra os colombianos Santiago Giraldo e Daniel Elahl Galan.

De acordo com informação exclusiva publicada pelo GloboEsporte.com, Feijão teria dito ao companheiro que não se esforçaria ao máximo um dia antes do duelo contra os colombianos. Mensagens no celular do acusado teriam confirmado a fala.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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