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Ferrer vê jogador perfeito com serviço de Federer, mentalidade de Nadal e físico de Djokovic

David Ferrer vai colocar ponto final na sua carreira no Masters 1000 de Madri. Aos 37 anos, o tenista espanhol conquistou 27 títulos de ATP e chegou a ser número 3 do mundo em uma época marcada pela hegemonia de Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray.

Antes de pendurar as raquetes, Ferrer foi desafiado a elencar quais seriam as características de um jogador perfeito. “O serviço do Federer, a mentaldiade de Rafa e o físico de Djokovic (risos). Djokovic é perfeito fisicamente. É rápido, é “elástico”, é resistente… tem o físico perfeito para jogar tênis”, declarou em entrevista à Cadena Ser.

O espanhol ainda declarou que deseja continuar ligado ao mundo do tênis após a aposentadoria e também elegeu aquela que seria a sua principal qualidade. “A minha maior virtude é, sem dúvida, a minha vontade de aprender, tenho curiosidade de aprender coisas novas”, argumentou.

Rafael Nadal “invadiu” a entrevista do compatriota. “É um exemplo para todos nós, é um exemplo de trabalho e de superação diária”, elogiou.

Ferrer também ganhou elogios de Federer. “Não olho para o Ferrer por cima do ombro. Sou um grande admirador da sua ética de trabalho e da sua personalidade. Claro que também pelo seu êxito. Mas a pessoa é o mais importante, além disso foi muito sólido durante os últimos 20 anos. Foi sempre a mesma pessoa e sempre apreciei isso”, comentou o suíço durante coletiva em Madri.

“Sempre tivemos um respeito mútuo e alguns jogos ao longo dos anos. Vejo-o como alguém que está ao meu nível e fico feliz por ele ter tomado esta decisão. Parece que está realmente feliz porque agora também está jogando bem e pode terminar a carreira em condições, algo que para qualquer atleta de alto nível é o sonho”, completou.

Rafael Nadal e Roger Federer foram algumas das estrelas do circuito que participaram de uma homenagem a Ferrer em Madri no último domingo.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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