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Azarenka não segura lágrimas em coletiva: Estou muito mal

Victoria Azarenka colocou toda a sua emoção para fora após derrota na estreia do Aberto da Austrália. A bielorrusa, atual 53ª da WTA, foi superada por Laura Siegemund (110ª) por 2 sets a 1 (6/7 (5), 6/4 e 6/2).

Bicampeã em Melbourne em 2012 e 2013, a ex-líder do ranking esperava fazer uma boa campanha no primeiro Grand Slam da temporada para retomar a carreira após ficar longe da maior parte do circuito nos últimos três anos.

“Passei por muita coisa em minha vida e às vezes me pergunto o motivo. Estou muito mal nesse momento e acredito que cedo ou tarde ficarei mais forte. Vou trabalhar duro para reverter a situação. Talvez precise de um tempo, paciência e obviamente de apoio. Não é fácil sentar aqui e ser positivo, mas não tenho outra escolha”, afirmou a bielorussa entre lágrimas em entrevista coletiva.

Azarenka vive um momento conturbado na vida pessoal. Ela trava uma batalha judicial com o ex pela custódia do filho, Leo, de 2 anos. O menino nasceu em dezembro de 2017 e a tenista se separou do pai do herdeiro em julho do ano seguinte.

Durante esse período, a jogadora de 29 anos chegou a ser impedida de deixar a Califórnia (EUA), onde vive, com o filho. Por causa disso, ela deixou de participar de muitos torneios da WTA, já que corria o risco de perder a guarda de Leo.

Azarenka reconheceu que está longe da sua forma ideal. “Era muito óbvio que o meu jogo não estava lá hoje [terça]. Eu tenho feito ótimas coisas em aquecimentos e outras coisas. Em partidas, eu acho que estou me subestimando por não jogar há quase três anos em um nível alto. Não é fácil continuar, apenas começar a jogar bem”, analisou.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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