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Olimpíada de Inverno da Coreia do Sul pode ser a mais fria da história

Além da emoção da disputa, medalhas e belas imagens, o que se espera de uma Olimpíada de Inverno? Frio, certo? Ao que tudo indica, parece que a edição dos Jogos de PyeongChang, Coreia do Sul, vai extrapolar as expectativas neste quesito.

Segundo os organizadores, a Cerimônia de Abertura, que acontecerá no dia 9 de fevereiro, será a mais fria dos últimos 20 anos, podendo dar ao público a sensação térmica de -14 graus Celsius. Isso tudo porque o estádio principal da cidade sul-coreana, onde será realizada a grande festa inaugural dos Jogos, não possui cobertura. Medida que foi tomada pelo país pensando em economizar dinheiro e tempo à época da construção da arena.

Não será nada agradável para quem estiver no estádio. A sensação térmica poderá superar os 11 graus negativos registrados na abertura da Olimpíada de Lillehammer, Noruega, em 1994, cujo estádio também não era coberto. Para tentar amenizar a situação e evitar que os espectadores sofram de hipotermia, a Coreia do Sul estuda algumas medidas, entre elas está distribuir cobertores para o público.

“Esta é uma questão muito séria, que está criando uma dor de cabeça não só para os organizadores, mas ao escritório presidencial, que enviou funcionários para o local para descobrir maneiras de lutar contra o frio”, explicou Shim Ki-Joon, membro do comitê organizador sul-coreano.

Enquanto a Coreia do Sul se mexe para resolver o problema do frio, ficamos na expectativa da contagem regressiva para mais uma emocionante Olimpíada de Inverno. De 9 a 25 de fevereiro, as atenções do mundo estarão voltadas para PyeongChang.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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