Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 vão acontecer em Pequim, na China, e podem sofrer boicote dos Estados Unidos. Os norte-americanos estudam não participar da competição por causa de suspeita de violações dos direitos humanos da minoria uigur em Xinjiang.
Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, confirmou a possibilidade no começo desta semana. “Uma decisão coordenada não apenas no nosso interesse, mas também no interesse de nossos aliados e parceiros”, declarou. No entanto, Price ressaltou que ainda nenhuma decisão foi tomada.
Após a informação sobre um possível boicote, Wang Wenbin, um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que “a politização do esporte internacional vai contra o espírito olímpico e danifica os interesses dos atletas de todos os países”.
O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos também se manifestou contrário ao boicote. “Os boicotes “mostraram ter consequências negativas para os atletas, já que não respondem satisfatoriamente aos problemas internacionais”, afirmou Susanne Lyons, presidente do USOPC.
“Para nossos jogadores, seu único sonho é representar os Estados Unidos e nós os apoiamos. Não achamos que os jovens atletas do Team USA devam ser usados politicamente”, completou.
Os Estados Unidos adotaram uma postura em diferentes campos com o governo chinês desde a época de Barack Obama. A briga entre os dois países ficou mais acirrada durante o mandato de Donald Trump. O atual presidente Joe Biden fica no meio termo entre os dois antecessores.
*Crédito da foto: Reprodução/Instagram/Lintao Zhang/Beijing 2022
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