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Diego Hypolito revela que está há sete meses sem salários

A menos de dois anos dos Jogos de Tóquio, Diego Hypolito se encontra sem clube para treinar e sem apoio de patrocinador. O medalhista olímpico fez uma desabafo nas redes sociais após deixar o clube em São Bernardo do Campo.

O ginasta revelou que está sem receber salários há sete meses e que foi aconselhado a não falar antes por receio de sofrer retaliação de possíveis parceiros.

“Alguém sabe o limite de um atleta? Eu quase descobri! Foram sete meses sem receber e ainda me submetendo a ficar calado, pois qualquer coisa dita podia espantar novos patrocinadores. Cansei, meus amigos! Acabou meu vínculo com São Bernardo do Campo, a Caixa terminou o contrato. Eu não sei como a coisa andou, se a Caixa efetuava o pagamento, mas eu não recebi sete dos 24 meses que trabalhei por lá”, afirmou.

“Em certo momento cogitei abrir mão de 4 meses, desde que os pagamentos se tornassem pontuais. Nem assim cumpriram o que foi acordado. Sempre me diziam ‘Diego, não fala nada! A Caixa pode achar ruim!’. Aliás, eu sempre respeitei a Caixa, que é uma grande incentivadora do esporte Brasileiro”, completou.

Hypolito criticou a gestão da secretaria de esportes da cidade da Grande São Paulo. “Estou treinando em alto rendimento, não tirei férias e estou focado para competir no calendário 2019. Uma pena que, mais uma vez, faltou seriedade na gestão esportiva. Talvez o prefeito de São Bernardo, pelo qual eu tenho a maior admiração e estima, não saiba que me devem sete meses de salário. Talvez, do mesmo jeito que me orientavam a não falar nada, o prefeito não soubesse, mas o pessoal da secretaria de esportes deu um show de amadorismo ao receber recursos da Caixa e não repassar ao atleta. Quero apenas receber meus sete meses de salário e a vida segue!”, declarou.

Apesar das dificuldades, o vice-campeão olímpico no Rio-2016 garantiu que não vai desistir e que vai se reerguer.

“Começo 2019 sem nenhum patrocínio e nenhuma estrutura para treinar literalmente sem salário. Vejamos a que ponto o esporte brasileiro chegou, sou medalhista olímpico. Vamos esperar que com o novo rumo que esse país toma possamos encontrar gestores esportivos sérios e que possam nos ajudar a seguir em frente. Para o Diego é só mais uma adversidade e eu vou me levantar! A partir de segunda vamos procurar novo lugar para treinar, novos patrocinadores que acreditem no nosso potencial e gestores públicos que sejam sérios em cumprir com seus compromissos”, comentou.

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Alguém sabe o limite de um atleta ?? Eu quase descobri! Foram sete meses sem receber e ainda me submetendo a ficar calado, pois qualquer coisa dita podia espantar novos patrocinadores. Cansei, meus amigos! Acabou meu vínculo com São Bernardo do Campo, a Caixa terminou o contrato. Eu não sei como a coisa andou, se a Caixa efetuava o pagamento, mas eu não recebi sete dos 24 meses que trabalhei por lá. Em certo momento cogitei abrir mão de 4 meses, desde que os pagamentos se tornassem pontuais. Nem assim cumpriram o que foi acordado. Sempre me diziam "Diego, não fala nada! A Caixa pode achar ruim !". Aliás, eu sempre respeitei a Caixa, que é uma grande incentivadora do esporte Brasileiro. Estou treinando em alto rendimento, não tirei férias e estou focado para competir no calendário 2019. Uma pena que, mais uma vez, faltou seriedade na gestão esportiva. Talvez o prefeito de São Bernardo, pelo qual eu tenho a maior admiração e estima, não saiba que me devem sete meses de salário. Talvez, do mesmo jeito que me orientavam a não falar nada, o prefeito não soubesse, mas o pessoal da secretaria de esportes deu um show de amadorismo ao receber recursos da Caixa e não repassar ao atleta. Quero apenas receber meus sete meses de salário e a vida segue! Começo 2019 sem nenhum patrocínio e nenhuma estrutura para treinar literalmente sem salário. Vejamos a que ponto o esporte brasileiro chegou, sou medalhista olímpico. Vamos esperar que com o novo rumo que esse país toma possamos encontrar gestores esportivos sérios e que possam nos ajudar a seguir em frente. Para o Diego é só mais uma adversidade e eu vou me levantar! A partir de segunda vamos procurar novo lugar para treinar, novos patrocinadores que acreditem no nosso potencial e gestores públicos que sejam sérios em cumprir com seus compromissos.

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Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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