Os Jogos Olímpicos de Tóquio estavam entre as prioridades de Roger Federer no ano passado. No entanto, o adiamento em um ano e a evolução da pandemia do novo coronavírus colocaram em xeque a participação do suíço no torneio em que busca a inédita conquista da medalha de ouro na chave de simples.
“Adoraria disputá-los [os Jogos Olímpicos], mas gostaria que as coisas fossem diferentes no mundo e que nem tivéssemos que debater a ideia de ir ou não jogar”, declarou o tenista de 39 anos, campeão olímpico em duplas em Pequim-2008 e vice-campeão em simples em Londres-2012, durante entrevista em Roland Garros.
“Meu desejo, esperança e sonho é poder competir, mas é uma coisa que deve fazer sentido para mim, minha equipe, meu país e minha família. Por isso é preciso esperar como as coisas vão evoluir nas próximas semanas”, completou.
O calendário de Federer é sempre discutido em família. As restrições da pandemia dificultam que a mulher, Mirka Federer, e os quatros filhos possam acompanhá-lo no circuito. O ex-número 1 do mundo sempre faz questão de ressaltar que se aposenta quando a família não quiser mais segui-lo nas viagens.
Recentemente, o suíço revelou que já recebeu a vacina contra a covid-19. “Sim, estou vacinado. Tomei a da Pfizer. Fico feliz de poder ter feito isso com todas as viagens que faço. Fiz, acima de tudo, por todos os outros. Não quero passar [o vírus] para ninguém. É preciso atenção. Somos muito cuidadosos”, contou para a rede suíça de TV Léman Bleu.
*Crédito da foto: Cédric Lecocq/FFT
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