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Defesa de Tandara fala em acidente em caso de doping

A defesa de Tandara se pronunciou por meio de uma nota oficial após a atleta ser cortada dos Jogos Olímpicos de Tóquio por uma notificação de violação de doping.

“Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva”, diz o comunicado.

Em um primeiro momento, Tandara acreditava que o teste positivo seria para um medicamento que ela utiliza para controle menstrual e tinha sido comunicada previamente para a comissão técnica. No entanto, o exame apontou a presença de ostarina, uma substância anabolizante que ajuda no ganho de massa muscular, performance e força.

“Recentemente, inúmeros atletas no Brasil foram vítimas de incidentes envolvendo a Ostarina (SARM-S22), a ponto de a ANVISA intervir para proibir a comercialização de tal substância em território nacional”, completa a defesa.

A nota ainda lembra que ainda não saiu nem a contraprova do exame, procedimento padrão para esses casos, e pede cautela no julgamento. “Até o momento, sequer foi analisada a contraprova da urina da atleta (amostra B), portanto, salvo melhor juízo, não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol brasileiro”.

Essa não é a primeira vez que o Brasil perde uma atleta por suspeito de doping em uma competição importante. Antes do início dos Jogos Pan-Americanos de 2007, José Roberto Guimarães teve que contornar o desfalque da ponteira Jaqueline, notificada quando a seleção já estava na Vila Pan-Americana.

Na ocasião, Jaque testou positivo para sibutramina, encontrada em moderadores de apetite, quando atuava na Itália. Ela foi suspensa por nove meses.

*Crédito da foto: Wander Roberto/COB

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