O costa-riquenho Carlos Muñoz viveu uma montanha-russa de sentimentos. O surfista foi chamado para competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio após Frederico Morais, de Portugal, testar positivo para covid-19. No entanto, quando veio o chamado, ele tava preso em uma inundação.
Muñoz estava na província de Limón, região da Costa Rica que foi muito castigada por uma forte inundação, causando desabamentos e bloqueio de vias. Ele precisou ser resgatado para tentar um voo e chegar a tempo de competir no Japão. Ele estava na bateria do brasileiro Gabriel Medina.
“Amigos, estou indo rumo à Tóquio. Estou muito grato pela oportunidade de última hora. Na verdade, isso não seria possível com tudo o que passou em poucas horas com as inundações no Caribe, e ao Corpo de Bombeiros, que me resgatou à 1 da manhã”, afirmou o surfista em vídeo divulgado no Facebook pelo Comitê Olímpico Costa-Riquenho.
O costa-riquenho contou que precisava encontrar um local para realizar um teste de PCR, obrigatório para participar da competição. Ele chegou a pedir pelo adiamento da disputa das etapas do surfe na Olimpíada.
No entanto, a natureza e nem os organizadores ajudaram Muñoz. Com as boas condições do mar, as baterias aconteceram normalmente. Até a repescagem foi disputada enquanto o surfista caribenho estava em trânsito até o Japão.
Com isso, Muñoz vai ter que voltar para casa sem realizar o sonho de disputar a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos. A demora para a viagem irritou Tamara Futch, namorada do surfista da Costa Rica.
“Depois de mais de três horas para tentar organizar a assinatura de uma carta por parte de Henry Muñoz para que a organização adiasse a repescagem, o senhor Nuñez não assinou a carta e não a emitiu oficialmente. Agora, Muñoz deverá regressar à Costa Rica, sem cumprir seu sonho olímpico”, disse em sua conta no Facebook.
*Crédito da foto: Reprodução/Instagram
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