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Tóquio-2020 proíbe fumar em todas as suas instalações durante os Jogos

“É proibido fumar… diz o aviso que eu li”, já alertava a clássica música de Roberto e Erasmo Carlos. E o que não deve faltar na Olimpíada e Paraolimpíada de Tóquio-2020 é placa sinalizando esta proibição. Ao contrário do que acontece na maioria das instalações esportivas do Japão, onde existem áreas reservadas para fumantes, os organizadores dos Jogos decidiram banir completamente os famosos fumódromos de seus locais de competição e convívio comum.

“Com base no desenvolvimento da lei, de regulamentações e da orientação do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Tóquio-2020 decidiu adotar uma política rígida contra o tabagismo, para proteger a saúde e a segurança de atletas, espectadores e autoridades”, esclareceram os organizadores em um comunicado.

Focada em mudar a imagem de uma das cidades em que mais se fuma no mundo, Tóquio não seguirá os exemplos de Londres-2012 e Rio-2016, onde havia fumódromos do lado de fora dos locais de competição. “Será proibido fumar em instalações fechadas, instalações ao ar livre e nos perímetros de segurança das instalações operadas pela Tóquio-2020, diretriz semelhante àquela adotada durante os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang-2018”, acrescentou o Comitê Organizador.

A decisão dos organizadores vem ao encontro de um movimento geral no Japão, que busca melhorar seus esforços no combate ao tabagismo, mas enfrenta barreiras muitas vezes criadas por seus próprios políticos. Um projeto de lei mais rígido foi aprovado pela cidade de Tóquio e deve entrar em vigor a partir do ano que vem, proibindo o fumo em mais de 80% dos locais.

“A Tóquio-2020 almeja deixar um legado de saúde pública aprimorada para o país como um todo”, reafirmaram os organizadores.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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