Para os amantes de esportes olímpicos
Início » Olimpices » “A inclusão pode salvar vidas”, diz paratleta italiana após ter meningite aguda

“A inclusão pode salvar vidas”, diz paratleta italiana após ter meningite aguda

Veronica Yoko Plebani era uma adolescente como tantas outras da sua idade, sempre apaixonada por esporte até que um caso agudo de meningite bacteriana tranformou completamente a sua realidade quando ela tinha 15 anos.

Entre abril e novembro de 2011, a italiana conviveu com internações. Ela conseguiu vencer a doença, mas perdeu as falanges das mãos e dos pés, além de inúmeras cicatrizes espalhadas por todo o corpo.

Porém, se essas dificuldades seriam motivos para uma vida reclusa, Veronica Yoko Plebani fez diferente, se tornou uma atleta paralímpica respeitada e passou ser voz ativa do movimento Body Positive. “A inclusão pode salvar vidas e precisamos trabalhar nisso!”, afirmou em entrevista ao #VogueGente.

Ver essa foto no Instagram

Pronti per una grande rivoluzione? ✨ Attualmente nel mondo il 70% delle donne non si sente rappresentato dai media e dalla pubblicità. @dove, @gettyimages e @girlgaze hanno unito le forze per iniziare un importante progetto: #ShowUs, una campagna inclusiva creata sulla base di una rivoluzionaria galleria composta da oltre 5.000 fotografie che vogliono infrangere gli stereotipi della bellezza mostrando le donne e chiunque non si identifichi nei rigidi schemi di genere esattamente come sono, non come gli altri vorrebbero che fossero. Le immagini sono state create da una community globale composta da 116 fotografe donne e non-binary provenienti da 39 paesi e ritraggono esperienze autentiche delle donne di tutto il mondo. Mostriamo una visione più inclusiva della bellezza. Mostriamo al mondo tutte le nostre possibilità. Grazie @guenfiore 💖📸 #ShowUs #Diversity #Representation #Inclusion #Beauty #ad

Uma publicação compartilhada por Veronica Yoko Plebani 🌸 (@veronicayoko) em

“Nos primeiros meses fora do hospital, voltei a me dedicar aos esportes, que era algo que eu já era apaixonada antes, e as atividades me mostraram quantas coisas incríveis meu corpo ainda poderia fazer e, de alguma forma, isso me trouxe uma autovalorização ainda maior”, completou.

Antes da meningite, Veronica era atleta de snowboard. Ela chegou a representar a Itália nos Jogos de Inverno de Sochi-2014 após a sua recuperação. Na sequência, ela trocou a neve pela água e esteve nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro no caiaque.

“O Rio tem um pedaço do meu coração. Tenho muitas boas memórias sobre o Brasil, porque foi uma experiência extraordinária para mim, mas o que me faz sentir ‘saudades’ é o espírito das pessoas, a atitude positiva na pior situação e a alegria que você pode sentir em torno de você com a música em todos os cantos da cidade e todos os sorrisos do povo”, relembrou.

Só que a Veronica Yoko Plebani não parou por aí. Em 2017, ela resolveu se aventurar em uma nova modalidade: o paratriatlo. Os resultados já chegaram com a conquista de duas medalhas de ouro no Campeonato Nacional de Paratriathlon ITA 2017 e na Copa Mundial de Paratriathlon 2017 da Besancon ITU. E tudo isso sem deixar o curso de ciências políticas na Universidade de Bolonha.

Ver essa foto no Instagram

Perfection is not required ✨🍀

Uma publicação compartilhada por Veronica Yoko Plebani 🌸 (@veronicayoko) em

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

Adicionar comentário