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Pâmela Rosa diz que pensa como Kelvin e que “nunca desejou mal a ninguém”

Grande esperança de medalha para o Brasil em Tóquio, a skatista Pâmela Rosa competiu lesionada e não conseguiu chegar na decisão do street feminino. Além do desempenho na pista, a número 1 do mundo também foi envolvida no racha entre a delegação brasileira de skate nos Jogos Olímpicos.

O skate é conhecido por ser um esporte em que todos os atletas são amigos e torcem um pelo sucesso do outro. No entanto, após a medalha de prata de Kelvin Hoefler, a primeira do Brasil em Tóquio, ficou claro que o clima de amizade não predominava. Letícia Bufoni, uma das pionerias entre as mulheres, não parabenizou o compatriota e justificou que era poque eles “não andavam juntos”.

Já Pâmela esteve o tempo todo ao lado do vice-campeão. “Eu penso como o Kelvin. Eu converso com todos, nunca deixei de conversar com ninguém. O respeito está acima de tudo. Mesmo com muitas coisas acontecendo, sempre respeitei todo mundo. Eu torço por todos, nunca deixei de torcer. Sempre quis que todos dessem seu melhor sempre”, declarou em live com o apresentador Ivan Moré no Instagram.

A skatista ainda explicou a diferença entre ela e Kelvin para os demais. “Nunca desejei mal para ninguém, a única coisa é que eu e o Kelvin temos de igual é que nas competições, a gente gosta de ficar no nosso momento e no nosso canto. Estávamos isolados de todos, queríamos dar nosso melhor. Eu só pensava em skate, fisioterapia, gelo e me alimentar, nada mais do que isso. Estávamos muito unidos nisso”, argumentou.

“Eu sempre fui assim nas competições. Sempre centrada e focada em tudo. Não gosto de ter muitas pessoas ao meu redor, para não perder o foco. Sempre torci por todos e sempre vou torcer. O foco é grande e por conta disso que aconteceu tudo isso”, finalizou.

*Crédito da foto: Reprodução/Instagram/Pâmela Rosa

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