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Nory diz que se espelha em Zanetti por nova medalha olímpica

Arthur Nory ainda colhe os frutos da medalha de ouro na barra fixa no Mundial de Stuttgart, na Alemanha, mas já está de olho nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. Bronze no solo no Rio-2016, o ginasta já trabalha por um novo pódio olímpico.

“Um exemplo é o Zanetti. A gente conversa muito, nos treinamentos no Rio ficamos no mesmo apartamento, e eu sempre perguntava para ele: ‘Como é? Você tem uma medalha olímpica e agora o treino para ganhar segunda?’ Ele sempre me deu muitas dicas, me motivando, me apoiando e falando: ‘É mais difícil agora, Nory, então você vai ter que treinar mais, a segunda sempre mais difícil, se manter é mais difícil’”, afirmou o campeão mundial em entrevista coletiva na churrascaria Fogo de Chão, em São Paulo, para comemorar a vaga da seleção masculina na Olimpíada.

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O paulista de 26 anos revelou que a ficha ainda não caiu sobre a medalha de ouro no Mundial. “Tá caindo aos poucos, mas foi uma sensação de dever cumprido, uma sensação de que todo o planejamento que a gente traçou deu tudo certo até chegar lá”, comemorou.

“O nosso principal objetivo era classificar para Tóquio, então a gente como equipe, todos fomos muito focados para isso. Todo mundo se ajudando o tempo inteiro, sabendo qual era o papel de cada um dentro da equipe, qual aparelho ia dar a nota, então acho que a gente foi muito focado nisso e foi muito bem preparado”, completou.

Dono de duas medalhas olímpicas (ouro em Londres-2012 e prata no Rio-2016), Arthur Zanetti trabalha por mais uma conquista em Tóquio para escrever seu nome mais uma vez na história.

“O corpo reclama um pouquinho de vez em quando, a mente e a mulher também (risos). Mas é criar objetivos. Cada um tem a sua motivação. No meu caso agora é ver a oportunidade de que, se eu fizer minha rotina, minha série, eu posso ganhar mais uma medalha. Eu estou confiante, eu quero isso para mim. Além de que se eu conseguir, vou me tornar o primeiro ginasta a conquistar três medalhas olímpicas nas argolas”, argumentou.

“É mais difícil? Com certeza. Cada ano que passa é mais difícil, cada resultado que você tem que alcançar é mais difícil, mas é o amor que a gente tem pelo esporte. Atleta de alto rendimento é chato por causa disso. Nunca está bom, sempre quer a perfeição e sempre dá para melhorar. Acho que cada um agora deve buscar o seu melhor, a Olimpíada é a cereja do bolo”, acrescentou.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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