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Pan: Quimono da sorte e pedido de casamento estão entre as histórias curiosas

Os Jogos Pan-Americanos de Lima chegam ao fim neste domingo, 11. A delegação brasileira já garantiu a melhor campanha da história e vai terminar no segundo lugar geral do quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos.

Porém, muito mais que medalhas, a competição no Peru rendeu boas histórias, que misturam superação, risos, choro e até uma pitada de romance. Pensando nisso, o Olimpitacos resolveu destacar quatro “causos”:

  • Armadura campeã

Rafaela Silva fez história em Lima. A judoca conquistou a medalha de ouro atropelando todas as rivais e se tornou a primeira mulher do Brasil campeã olímpica, mundial e Pan-Americana. Para isso, a carioca resolveu colocar a “armadura campeã”. Na decisão no Peru, Rafa utilizou o mesmo quimono azul que vestiu na final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. Já pode lavá-lo e deixá-lo preparado para Tóquio-2020, afinal a confiança no bi é grande.

  • Quer casar comigo?

A peruana Paola Mautino jamais vai esquecer da final do revezamento 4×100 feminino do atletismo. O motivo não é pelo desempenho na pista, já que as donas da casa não completaram a prova, e sim, por um pedido de casamento. O namorado da velocista se ajoelhou e se declarou. Para a alegria do público presente, ela aceitou.

Na prova, a medalha de ouro ficou com o Brasil com Andressa Fidelis, Lorraine Martins, Vitória Rosa e Rosangela Santos. A prata foi para o Canadá e o bronze para os Estados Unidos.

  • Ixee… roupa errada

A seleção argentina feminina de basquete acabou eliminada em Lima após um W.O. contra a Colômbia por aparecer com o uniforme errado. As hermanas até aqueceram e escutaram o hino nacional, mas quando chegou a hora da bola subir, a arbitragem se deu conta que as duas equipes estavam vestindo o azul. As diretrizes apontavam que era a Argentina que deveria vestir o uniforme branco, mas as peças não estavam no ginásio e até chegarem esgotou o tempo previsto.

  • Mister Simpatia

Nathan Adrian conquistou o público com a sua simpatia. O campeão olímpico era o principal nome da natação norte-americana em Lima. Aos 30 anos, ele fez sua estreia em Jogos Pan-Americanos. Antes de conquistar medalhas e distribuir sorrisos no Peru, Nathan precisou vencer um câncer. No final do ano passado, foi diagnosticado com câncer de testículo, passou por duas cirurgias e quimioterapia, mas voltou a competir muito antes do que o previsto.

“Definitivamente uma experiência que muda a vida. E que nós ainda estamos passando. O protocolo é estar sob avaliação por dois anos. Eu estive por um pouco mais de seis meses até aqui. Então, ainda estamos passando por isso. Eu ainda estou aprendendo sobre mim mesmo durante esse processo, como eu reajo ao estresse de passar pela tomografia ou exames de sangue. Quando você pega esses resultados, você pode acabar tendo de fazer quimioterapia ou algo do tipo. É algo pelo que eu sou agradecido, principalmente por estar saudável”, declarou.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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