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Gabriel Medina faz história e é tricampeão mundial de surfe

Após a frustração de ter saído sem medalha dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Gabriel Medina deu a volta por cima e alcançou sua redenção da maneira que mais gosta, com show dentro d’água. Nesta terça-feira, 14, o brasileiro bateu o compatriota Filipe Toledo na final e faturou o tricampeonato do Mundial de Surfe, na praia de Lower Trestles, na Califórnia, Estados Unidos.

Com uma performance sólida, Gabriel venceu a primeira da melhor de três baterias da decisão, manteve o alto nível na segunda, com direito a backflip, e garantiu o seu terceiro título mundial  ao somar 16,30 pontos contra 15,70 de Filipinho, em encontro que foi interrompido temporariamente devido à presença de tubarão na água.

Quando conquistou o primeiro título, em 2014, o paulista de Maresias colocou como seu principal objetivo ser tricampeão. O bi chegou em 2018, e o tri bateu na trave na temporada seguinte, quando ficou com o vice-campeonato, perdendo para o também brasileiro Italo Ferreira, eliminado mais cedo em Trestles por Filipe.

“Eu me sinto muito feliz, não é todo dia que você alcança o seu sonho. Hoje é um dia especial para mim, eu tinha esse sonho na minha mente. É trabalhar duro, não tem outro jeito de chegar lá. Este dia vai ser para sempre na minha vida, vou contar para os meus filhos”, comentou o surfista após deixar o mar.

Medina ainda destacou o seu amadurecimento como pessoa em uma temporada desafiadora.

“Este ano é diferente de qualquer outro, foi um desafio. Saí da minha zona de conforto. Fiz coisas que nunca havia feito antes, me tornei um homem. Encontrei minha mulher”, disse ele.

“Este título é para ela, eu a amo demais. Ela me faz ser uma pessoa melhor”, declarou um emocionado e apaixonado Medina, citando sua mulher, Yasmin Brunet.

Com o triunfo, Gabriel passou a integrar o seleto grupo de tricampeões do surfe, que conta com o australiano Mick Fanning, o havaiano Andy Irons e o norte-americano Tom Curren. Já o Brasil chegou a cinco títulos mundiais nos últimos sete anos, uma verdadeira Brazilian Storm.

Crédito foto: World Surf League/Matt Dunbar

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