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Jogos Olímpicos de Tóquio serão mais femininos

“Mais mulheres, mais jovens e mais urbanos.” Assim foi a descrição do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, ao apresentar o programa de competições para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, na sexta-feira (9).

Entre as novidades mais importantes, está a tentativa do COI de ampliar a participação das mulheres na Olimpíada. A entidade anunciou a criação dos revezamentos 4x100m  misto no atletismo e na natação, a inclusão dos 1500m livre feminino, competição mista de judô, duplas mistas no tênis de mesa, disputa individual de todas as armas na esgrima (masculino e  feminino), entre outras, além da transferência simples de vagas que antes pertenciam aos homens e que agora passam a ser ocupadas por mulheres, como no boxe, na canoagem e no remo. O COI definiu tal decisão como “um passo significativo rumo a meta para alcançar um equilíbrio de 50% entre gêneros e eventos” para os Jogos.

Outra aposta feita pela entidade foi para atrair o público jovem, já que pesquisas apontavam que a audiência das Olímpiadas vinha envelhecendo ao longo dos anos sem conseguir atrair as novas gerações para o evento mais importante do universo esportivo. Com isso, além do surfe, caratê, skate, escalada, softbol e beisebol, já confirmados no ano passado, o Comitê Olímpico Internacional ainda incluiu no programa o basquete 3×3 e o BMX Freestyle. De acordo com o órgão, o basquete 3×3 foi uma inovação bem-sucedida durante os Jogos Olímpicos da Juventude em Cingapura-2010 e Nanjing-2014.

Segundo o COI, tais novidades vão promover um aumento de 15 eventos esportivos, a redução total de 285 atletas em comparação ao Rio-2016 e a maior representatividade feminina na história das Olimpíadas. “Os fascinantes eventos que aprovamos hoje, juntamente com os cinco novos esportes que foram adicionados ao programa Tóquio-2020 no ano passado, representam uma mudança radical no programa olímpico. Estou muito feliz pelos Jogos Olímpicos de Tóquio serem mais jovens, mais urbanos e com mais mulheres”, disse Bach.

Tóquio promete ser revolucionário em vários sentidos. Falta muito para 2020?

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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