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Fui de atleta amado a pessoa odiada, diz Lochte sobre falso assalto no Rio de Janeiro

A carreira de Ryan Lochte passou por uma verdadeira transformação após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Antes da competição, o nadador norte-americano era reconhecido com um dos maiores nomes da modalidade e dono de 11 medalhas olímpicas, sendo cinco ouros.

No Rio-2016, Lochte até engordou a sua coleção de medalhas ao fazer parte da equipe que subiu no lugar mais alto do pódio na disputa dos 4×200 m livres, mas caiu em desgraça ao forjar um assalto na capital fluminense ao final da sua participação.

O polêmico episódio foi assunto em uma conversa do campeão olímpico durante a sua passagem pelo Big Brother Celebridades, dos Estados Unidos. Ele foi o segundo eliminado do reality show.

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“Eu e alguns amigos saímos para celebrar nossas vitórias. Estávamos bêbados, entramos em um táxi e paramos em um posto de gasolina para fazer xixi. Quando estávamos saindo de lá, havia uma placa pendurada e eu bati nela de propósito. Acho que fez um grande barulho e dois homens chegaram com armas e falaram gente sair do carro. Eles falavam português e a gente não entendia o que eles diziam. Tivemos de dar dinheiro a eles e, assim que o fizemos, eles foram embora”, declarou.

Mãe de Lindsay Lohan, Dina Lohan, questionou Lochte e quis saber qual foi o motivo que fez com que ele fosse acusado.

“Eles me culparam porque fabriquei a história. Eu disse que a arma tinha sido apontada contra a minha cabeça, quando na verdade ela foi apontada diretamente pra mim. Quando contei a história a primeira vez eu ainda estava bêbado. As coisas ganharam uma grande proporção e disseram que eu tinha vandalizado o banheiro. A partir desse dia fui de atleta amado a uma pessoas odiada”, afirmou.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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