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Cielo cumpre meta, mas fica atrás de Fratus nos 50m

Quando se classificou para a final dos 50m livre do Troféu Maria Lenk, Cesar Cielo anunciou que seu objetivo era nadar para 21s80 na final, tempo que não conseguia desde 2014. Na noite deste sábado, dia 6, o campeão olímpico em Pequim-2008 cumpriu a meta e anotou 21s79. Porém, não foi o suficiente para vencer a sua prova favorita, ele terminou atrás de Bruno Fratus (21s70).

A sua participação no Mundial de Budapeste, na Hungria, em julho, vai depender da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), que ainda não divulgou quais são os critérios de convocação. A lista final será anunciada no dia 11 de maio.

Logo após sair da piscina, Cielo se mostrou satisfeito. Ele sorriu e distribuiu presentes para o público na arquibancada. “Estou feliz. Como eu disse para a minha equipe, o DNA está pulsando, estou só 40 décimos da minha melhor marca, cada vez que caio na água, eu tiro um pouquinho, então tenho muito que evoluir”, afirmou em entrevista ao SporTV.

Dono de três medalhas olímpicas, o nadador ressaltou que “não voltou a nadar pelos resultados, e, sim, pelo legado, ainda mais no momento difícil da natação brasileira”. A CBDA passa por uma grave crise, tem dirigentes presos e corre o risco de perder patrocinadores.

Cielo termina o Maria Lenk com três pódios. Além da prata nos 50m livre, ele foi ouro no 4×50 m livre e ficou com o bronze nos 50m borboleta.

Gisèle de Oliveira

Jornalista apaixonada por esportes desde sempre, foi correspondente internacional do “Diário Lance!” na Austrália, quando cobriu os preparativos para os Jogos Olímpicos de Sydney-2000, e editora do jornal no Rio de Janeiro, trabalhou na “Gazeta Esportiva” e foi colaboradora de especiais da revista “Placar”, entre outras experiências fora do universo esportivo. Mineira de nascimento, paulistana de coração, é torcedora inabalável de Rafael Nadal, Michael Phelps, Messi e Rafaela Silva. Adora tênis, natação, judô, vôlei, hipismo e curling (sim, é verdade). Sagitariana e são-paulina teimosa, agradece por ter visto a Seleção de futebol de 82 de Telê, o São Paulo também do mestre Telê, o Barcelona de Guardiola e a Seleção de vôlei de Bernardinho em seu auge. Ah, chora em conquistas esportivas, e não apenas de brasileiros.

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